Com a correria no Ânima fico frente a tempos que novas dicas para o núcleo da mulher, ou textos e artigos que vou aguardando acabam sendo repensandos durante dias, e esquecidos nos milhares de segundos que se passam.
Estou em um momento de reconstrução do meu Sagrado Feminino e acredito que por isso tenha me afastado um pouco da explanação desse Universo.
Momento esse dos Eus internos que permanecem por enquanto dissociados.
Célia Lima escreveu o poema abaixo inspirado em uma criança, e na forte chuva que cai em Curitiba hoje me vi pensar, bailar e chover nesse movimento.
A Chuva(Célia de Lima)
O que chove?
É chuva de vida
ou de pensamento?
Se chove tanto,
chovesse mais...
Mais que chuva,
mais que vento:
chovesse Céu.
Chovesse o Céu,
Chovesse o Céu,
eu voaria?
Ventaria feito papel?
Se eu voasse, nadaria?
Ou eu, pipa, levada ao léu,
da chuva me encharcaria,
à mesma força que me nasceu?
Que chuva chove?
Que chuva chove?
Se é de vida,
chovesse o Céu!
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"Que as Deusas estejam sempre a tecer e os Deuses estejam ao lado do nosso caminhar"