segunda-feira, 22 de junho de 2009

Manawa e a deusa Hi´iaka- O Momento do Poder é Agora

por Coordenação Espaço Anima


O poder está no “aqui e agora” – mudando as limitações do presente, modifica-se o futuro.



O nome Manawa para o grupo de Theadança, organizado e coordenado por Tamaris Fontanella do Espaço Anima não foi escolhido por acaso e por mera coincidência. Nessa palavra de poder da filosofia havaiana há muito da busca da mulher no resgate do sagrado feminino e da base conceitual da Theadança criada por Tamaris Fontanella
"A base conceitual da Theadança provem de uma meditação sobre a feminilidade, em
toda a sua sensualidade, sexualidade, expressão, poder e espiritualidade, ou
talvez da desesperança , do desejo de renascer, de nossa vazia e estéril
estrutura de repressão. A prática da Theadança, mais que uma nova modalidade de
dançar, mais que uma ciência, é uma forma poética do encontro da mulher, uma
nova sensibilidade frente à existência, que ocorre através de uma integração
afetiva e no desenvolvimento das aulas, do passos, dos exercícios e do grupo."
Tamaris Fontanella
Em algumas tradições orientais (assim como metafísicas ocidentais), as circunstâncias atuais são o efeito das decisões e ações de vidas passadas. Se foram boas, você terá boas experiências agora, mas, se foram más, sentirá agora dor, sofrimento e tristeza no mesmo grau que infligiu aos outros, em uma ou mais vidas passadas.

Isto é chamado de carma, uma palavra do Sânscrito, geralmente traduzida como “causa e efeito” ou “recompensa e débito”, mas que na realidade significa “ação e reação”. As boas ações praticadas agora criam um “bom” carma e as más criam um “mau carma para suas próximas vidas…

Uma tradição muito comum no ocidente diz que você é recompensado nesta vida, obedecendo regras sociais e religiosas específicas e será punido nesta vida por quebrar essas regras, não importando há quanto tempo atrás as tenha obedecido ou não, nem se alguém o tenha visto fazê-lo. Pessoas educadas nessa tradição poderão carregar vinte anos de culpa por não terem parado num semáforo fechado, no deserto do Arizona, às duas da madrugada, a cem milhas de distância da civilização mais próxima.

Outra tradição ocidental mais moderna coloca na hereditariedade e no ambiente social de sua infância, o elogio ou a culpa por suas atitudes atuais, ações e circunstâncias.

A implicação é que foi moldado por forças além do seu controlo e não pode ser responsabilizado pelo que seus genes, seus pais ou a sociedade lhe fizeram.

Na tradição xamânica, tanto do guerreiro quanto a do aventureiro, é fortemente contrária ás duas teorias mencionadas. Ela diz que o passado não lhe deu o que tem hoje, nem fez de você o que é hoje. São suas crenças, decisões e ações atuais sobre si mesmo e o mundo à sua volta, que lhe dão o que tem e o fazem como é. O carma existe e funciona somente no presente. Seu ambiente e circunstâncias neste momento são reflexões diretas de seu comportamento mental e físico neste instante.

Graças à memória, nós carregamos hábitos do corpo e da mente, de um dia após o outro, mas cada dia é uma nova criação e qualquer hábito pode ser mudado a qualquer instante no presente – isto não quer dizer que seja fácil. Seus genes não determinam o que você é ou o que acontece no seu corpo. Ao invés disso, como um efeito de suas crenças, selecionam das imensas de seus grupos de genes, as características que melhor refletem suas crenças e intenções atuais. Da mesma forma, seus pais ou o ambiente social da infância nada têm a ver com suas circunstâncias presentes, mas aquilo em que acredita sobre eles agora, e como reage a essas crenças agora, certamente o afetarão. Da mesma forma que muda a si no presente – seus pensamentos e seu comportamento – você muda seu mundo.

Manawa é considerado um dos 7 princípios da Psicofilosofia Huna.

Significa a Presença; sendo o presente o nosso tempo, o aqui/agora e o agora/aqui são situações das quais tiramos todo proveito para nosso entendimento e compreensão e quanto mais atentos estivermos, mais presentes nos faremos e mais frutos colheremos de nossas ações.

As coisas não acontecem ontem e elas não acontecem amanhã; elas só podem
acontecer agora. Não pense no que já aconteceu, pois não há como refazer, não
pense em como seria bom se tivesse, pois se usar seu presente só pensando no que
seria, não construirá agora o que quer para você!

Manawa é abençoado pela Deusa Hi´iaka (o espírito do vento - makani), filha da deusa da fertilidade, que possui o poder da Presença. Considerada uma curandeira, uma guia que possui poderes mágicos e o poder profecia.

Essa deusa criou a Hula para aplacar sua furiosa irmã a deusa Pele (o vulcão e o poder do fogo), sendo assim a Padroeira da Hula e dos dançarinos no panteão mitológico hawaiano.

Recorremos a Hi'iaka em busca do Aumento da Atividade, Consciência e Persistência. A cor é amarela de Hi'iaka é utilizada na cura para ajudar a aliviar preocupações, ressentimentos e culpa. Sua dança de conexão é a Hula.

Hi'iaka lembra-nos para se esquecer o passado. Sua mensagem é a de estar presente e Aqui no Agora.

Amarelo é a cor do quarto Huna Princípio Manawa ... só lembrando "Agora é o momento de Potência"

Aloha!

Fontes: Livro Urban Shaman de Serge Kahili King, texto Cultura do Kahunas de Sebastião Melo, textos de Tamaris Fontanella. Foto Grupo de Danças Manawa e Hi´iaka de Ohana Arts.

0 # Deixe seu comentário: Tecendo a Teia Feminina:

Postar um comentário

"Que as Deusas estejam sempre a tecer e os Deuses estejam ao lado do nosso caminhar"

 

Núcleo da Mulher Espaço Anima Copyright © 2010 Designed by Dtdesigner Dt Designer